Apesar de não ser algo material as cores são de extrema importância em nossas vidas. Elas nos permitem identificar objetos, saber quando algo está bom para ser ingerido e nos avisam do perigo.
Elas também transmitem sensações e significados, sendo o estudo da psicologia das cores muito usado nas área de design, propaganda e nas artes. Nesse post iremos falar sobre o cinza.
Se você tem curiosidade sobre a teoria das cores, como combiná-las e como escolher uma paleta ideal, clique aqui e leia nosso post sobre o tema.

Cinza aço, cinza basalto, cinza novembro e cinza tempestade são alguns dos 65 tons diferentes de cinza que existem. O cinza não é uma cor muito apreciada e assim como o marrom quanto mais envelhecemos menos gostamos dela.
O cinza é vago, é uma cor sem caráter, não é quente nem frio. Ele é o branco sujo, o preto enfraquecido. Com o cinza se combina qualquer cor, ele é conformista. Essa é a cor de todos os sentimentos sombrios, dias cinzentos são aqueles tristes, sem alegria. Os tons opostos ao cinza psicologicamente são o amarelo e o laranja, cores da luz e da alegria de viver. O cinza é o entediante, o chato, o vazio e a solidão.
Quando o sol não aparece o dia fica cinzento, a tempestade é cinza, a névoa e as sombras são cinzas. Essa é a cor do feio, do inamistoso, do hostil. Ao cinza também lhe cabe o significado de insensibilidade e indiferença.



“Nossa massa cinzenta” ou nossas ‘células cinzentas” são maneiras de se referir ao cérebro, as publicações altamente especializadas são chamadas de literaturas cinza. O cinza pode ser reflexão e teoria. A combinação azul-branco-cinza é o acorde da ciência e da objetividade.
Diversos animais noturnos são cinzentos, se camuflando na noite, ficando escondidos, secretos. Você já deve ter ouvido a expressão ‘nem tudo é preto no branco’ (certo ou errado), existe uma ‘zona cinzenta’ uma área em que não se sabe onde o permitido e o proibido se encontram.
O cinza também é a cor da velhice, quando envelhecemos nossos cabelos ficam grisalhos, um símbolo da idade, do passado e do esquecimento.




O cinza absorve a sujeira, essa era a cor da roupas dos pobres e humildes. Cinderella, a Gata Borralheira, vestia-se de cinza. Os órfãos vestiam-se de cinza.
No Século XIX moda feminina vinha de Paris, a moda masculina da Inglaterra. A vestimenta da era vitoriana permaneceu por muito tempo constituindo-se de um terno conservador, cinza e prático.
No design de interiores o cinza vem ganhando destaque e sendo considerado uma cor moderna e elegante, ela é uma cor certeira para quem não quer arriscar, uma cor que não chama a atenção sendo ótima para pano de fundo. Não é recomendado pintar de cinza quartos infantis ou lugares que necessitam o desenvolvimento de criatividade.


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Fonte:
Esse post foi escrito tendo como base o livro A Psicologia das Cores: como as cores afetam a emoção e a razão de Eva Heller.


